Coluna política trata ACM Neto como menino leviano ao insistir em tomar áreas de Lauro de Freitas

Na Sombra do Poder: menino brincando levianamente

A briga territorial está ferrenha entre o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) e a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT). Na última quarta-feira (1º), o demista ‘pegou ar’ porque foi impedido de intervir em uma praça no bairro de Itinga. Pirraça dele já que área está em disputa. Chamou Moema de chiliquenta dentre outros adjetivos impublicáveis. 

Do outro lado — Se você procurar uma foto dos antigos sindicalistas do Polo verá Moema lá no meio de uma centena de homens, portanto, não tem o hábito de “fugir da discussão”. Ela diz que a área é de Lauro de Freitas e a tal praça é um “canteirozinho”. Disse também que a prefeitura de Salvador nunca colocou um prego lá. Moema mandou apreender o caminhão da Limpurb e os materiais de construção. “Mandei e mando de novo!” E em alto e bom som disparou: “esperei ele a tarde toda aqui, ele não veio porquê?”. Neto colocou na agenda que iria ao bairro, recuou. Fato é: a briga dos baixinhos vai parar na justiça, o que pode ser decisivo para equacionar a situação e pode representar uma grande derrota para o prefeito de Salvador, que é especulado para representar a oposição ao governo de Rui Costa(PT), nas próximas eleições de 2018.

Interesse de ACM Neto em tomar áreas de Lauro de Freitas é meramente político

A gênese da disputa entre Salvador e Lauro de Freitas por terras tem um ingrediente político forte, a briga entre Rui Costa e ACM Neto.

A questão: no mapa em vigor, bairros como Itinga, Areia Branca e Ipitanga se expandiram para o território soteropolitano, mas sempre foram cuidados por Lauro de Freitas

Aliados de Neto dizem que a última estação do metrô é nitidamente Salvador, mas o pessoal do governo não abre mão de qualificar como Lauro por uma questão simbólica, o metrô tem que ser metropolitano. Em síntese, a chance de acordo é zero.

Mesmo tendo os estudos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmado que os bairros em questão pertencem ao município de Lauro, o prefeito de Salvador se utiliza de todos os artifícios para tomar de assalto o que claramente não está dentro dos limites da capital baiana. Com a palavra, agora, a Assembleia Legisaltiva da Bahia.

Fonte: Coluna Na Sombra do Poder - Bocão News e Coluna Tempo Presente - A Tarde